Capa reencontra sua mãe na Bahia

Postado por: André Palma Ribeiro

Capa e a mãe Andréa durante encontro em Salvador após o jogo com o Bahia           Foto: Divulgação / Avaí FC

A alegria de rever familiares e amigos é imensa para qualquer pessoa, mas a experiência que viveu o lateral esquerdo Capa, do Avaí, domingo (16) diante do Bahia, é difícil de descrever. O atleta foi premiado com a presença no Estádio Pituaçu, local do jogo, de quase 60 conterrâneos de Serrinha, município distante 173 km de Salvador. E a alegria foi maior ainda porque neste grupo estava uma fã especial, a mãe Andréa Ferreira de Oliveira, a principal incentivadora e confidente. Ao final da partida, Capa recebeu uma carinhosa faixa com incentivos a sua carreira, mensagem que levou depois ao vestiário e compartilhou com os colegas de equipe.

Edson Carlos Santos Lima Junior, ou apenas Capa, apelido carinhoso de infância, 24 anos, é assim uma pessoa simples, alegre e que é muito querida pelos colegas. Titular em quase todos os jogos da atual temporada, o jogador sonha com um futuro de muitas glórias e conquistas. Seu objetivo hoje no Avaí é alcançar a permanência do clube na Série A. Para o ano que vem, quem sabe, uma transferência para fora do país. Mas até lá, vai curtindo o bom momento, a alegria de jogar e rever os amigos de sempre.

Após a partida em Salvador, Capa caminhou quase um quilômetro para encontrar o grupo que veio visitá-lo no estádio e entre eles estava sua mãe e familiares próximos. Foi uma festa grande, em meio a escuridão da noite ao lado do estádio, onde Capa foi abraçado, beijado e reviveu um pouco de suas tradições. Tudo recheado a grande emoção. “Eu só tenho a agradecer o carinho dessas pessoas que deixei em Serrinha quando saí aos 11 anos para  treinar na capital. Eles me incentivam sempre, passam energia para buscar algo mais na minha carreira. Não tenho como descrever a alegria desse momento”.

E o abraço especial foi de sua mãe, Andréa Ferreira de Oliveira, muito querida e simpática com todos. Foi a capitã do grupo de Serrinha e que realizou o sonho de novamente abraçar o filho famoso. O outro filho Gustavo Oliveira, muito parecido com Capa e que vive em Serrinha, ameniza a ausência do filho jogador. “Eu sempre acreditei e acredito no Capa, porque ele é um menino muito determinado. A camisa que veste é com amor, ele busca, vai atrás e se chateia por qualquer motivo que não dê certo. Pra ele tem que dar certo sempre, vai muito longe ainda. Eu agradeço ao Avaí pelo apoio que dá a ele e estou feliz por estar nessa torcida pelo meu filho”.

Desde a infância, Capa sempre demonstrou que queria ser jogador. Tentou de tudo e não desistiu quando encontrou as primeiras dificuldades. Mesmo deixando a casa cedo para seguir a carreira, sempre foi determinado. Depois do início em Salvador e passar por Atlético de Ibirama e Guarani de Palhoça, chegou ao Avaí no começo do ano. Assumiu a camisa 6 e o carinho do torcedor, que vê naquele corredor esquerdo um jogador de muita raça.

A mãe Andréa queria que ele estudasse, que fosse para outro lado, mas seguiu o instinto. É jogador de futebol. E a saudade que sente sua mãe aumenta a cada dia. “Muitas noites eu choro, às vezes até ligo para ele quando estou com saudade, só para ouvir sua voz. Isso me contenta. Queria ele mais perto, mas estou feliz com a escolha que fez, a pessoa que ele é”, completou.

Confira a entrevista com Andréa: 

 

Encontro com o grupo de Serrinha:

 

 

 

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